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terça-feira, novembro 23, 2004

Parto normal ou cesariana?

De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, mais da metade dos bebês brasileiros nascem por meio do parto cesáreo. Isso tem a ver com a comodidade do médico - que pode controlar melhor sua agenda - e pelo próprio medo das mães, temerosas da dor provocada pelo parto natural. Mas antes de se decidir por qualquer procedimento, aprenda um pouco mais sobre o assunto. Há vantagens e desvantagens a serem levadas em conta!

Parto normal

Como é: a mãe faz praticamente todo o trabalho. Um pequeno corte na vagina, chamado episiotomia, às vezes é necessário para facilitar a expulsão do bebê. Se for o caso, a parturiente pode tomar anestesia peridural e terá um parto indolor.

Vantagens para a mãe: menor risco de infecções pós-parto e recuperação rapidíssima. Depois de 6 a 12 horas após dar a luz ela já pode tomar banho e caminhar. Segundo os especialistas, as chances de depressão pós-parto diminuem consideravelmente. Depois de 20 a 30 dias ela já pode retomar as atividades normais, diz o dr. Thomaz Gollop, do departamento de obstetrícia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Vantagens para o bebê: o trabalho de parto faz com que o corpo da mulher massageie o bebê, o que é muito importante para seus órgãos vitais. A passagem pela vagina facilita a respiração do bebê, pois promove a limpeza dos líquidos que estão dentro de seu pulmão.

Cesariana

Como é: por causa da anestesia, a participação da gestante fica muito reduzida. Quem comanda o espetáculo é a equipe médica. Uma incisão feita na altura dos pêlos pubianos é a "porta de saída" para o bebê.

Indicação: se o bebê for excessivamente grande em relação à bacia da mãe a cirurgia deve ser recomendada. Outros casos incluem cesarianas prévias, hemorragia no final da gestação, sofrimento fetal (quando a gestação se estender além do prazo esperado) ou por falta de dilatação do colo uterino. Parturientes diabéticas ou portadoras de cardiopatias devem ser orientadas pelo médico.

Desvantagens para a mãe: a recuperação é lenta e pode ser dolorida. A mulher leva de cinco a sete dias para conseguir manter uma posição ereta. Aumentam as chances de infecção cirúrgica e, normalmente, nos primeiros dias há um grande desconforto por causa da formação de gases.

Desvantagens para o bebê: como a data do parto não é comandada pela natureza, e sim pela agenda da paciente e do médico, há risco de que o bebê seja removido prematuramente. E, como o bebê não passa pela vagina e pela "massagem" que ela provoca em seu corpinho os riscos de problemas respiratórios aumentam, já que os líquidos do pulmão não são eliminados durante o parto.Portanto, antes de se decidir, crive seu médico de perguntas e resolva todas as suas dúvidas. Você tem quase nove meses para isso!

Fonte: http://www.jnjbrasil.com.br/
Retirado de aqui por sugestão da Teresa

2 comentários:

Margarida Atheling disse...

Parto natural!
Sem dúvida!!!
Bjs

Romy Maria disse...

Só não concordo com a necessidade da episiotomia (corte para facilitar a saída do bebé), só serve para despachar o parto, por norma ele não rasga como tanto se prega por esse mundo fora, em caso de receio devem ser aplicadas compressas quentes no perineo, óleo lubrificante e se segurarem o perineo durante o período de expulsão ele não rasga mesmo.
Mas, se mesmo assim rasgar é somente pele que rasga, o bisturi médico corta pele e músculo, dificultando a recuperação e provocando incontinência urinária em algumas situações, já que esse é o músculo também responsável pelo "segurar do chichi".

Se lhe disserem que não sei quem rasgou e levou 20 pontos, é mentira e exagero.
Se lhe disserem que por causa de episiotomia a enfermeira se enganou e cozeu o ânus da parturiente junto com o golpe da episio é a mais pura verdade.

A episiotomia é uma mutilação, afasta-a da tua vida!

Xô Episio - http://www.xoepisio.blogger.com.br/

Beijos