O estado nutricional da mulher grávida desempenha um importante papel no desenvolvimento do feto, muito influenciado pela alimentação, especialmente nas primeiras semanas de gravidez e no período dos três a seis meses que antecedem a concepção.
A mulher grávida precisa de mais calorias, o que não quer dizer comer demais. Se antes da gestação, ela ingeria 2,5 mil calorias por dia, vai precisar de mais de 30% ou em torno de 3,25mil. Essa dieta é indicada para uma mulher normal, de 60 quilos em média.
A educação nutricional e o acesso a alimentos ricos em nutrientes são aspectos essenciais para uma mudança de comportamento. A nutricionista Maria Cecíla Corsi garente que a ingestão de proteínas é fundamental para uma gestação saudável, por isso a importância do ovo no dia-a-dia da mulher grávida. “O ideal é que o ovo seja consumido pela gestante, em média, quatro vezes por semana, por melhorar a qualidade da proteína ingerida”, explica Cecília.
Hoje, já se sabe que o colesterol do ovo não interfere nas taxas de colesterol sangüíneo – as grandes vilãs neste sentido são as gorduras saturadas, principalmente as frituras, carnes gordas e queijos amarelos.
Cecília sugere a combinação do ovo com queijo branco na forma de omelete, acompanhado de salada, que compõe um cardápio saudável e adequado em relação às quantidades de proteína e vitaminas do complexo B, sem no entanto aumentar as calorias.
Alimentos ricos em ferro (carne vermelha e folhas verdes), ricos em carotenos e retinol – vitamina A (rins, peixe, fígado e batata-doce) e ricos em vitamina C e gordura (frutas, óleo, coco e amendoim) para permitir melhor absorção de ferro e vitamina A, também são indicados para compor a alimentação da gestante.
Para incentivar o consumo de ovos pelas mulheres gestantes, a Associação Paulista de Avicultura tem desenvolvido várias iniciativas junto à população. Recentemente, a APA doou para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo – Fussesp – 12 mil toneladas de frangos e 3.900 dúzias de ovos, que foram entregues em favelas situadas nas regiões carentes da Zona Sul da Grande São Paulo.
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