Introdução
A alimentação praticada durante a gravidez é o factor mais determinante para o crescimento do bebé in útero. Como se pode imaginar este crescimento deverá ser vigiado com a máxima atenção.
Bebés demasiado gordos ou magros são susceptíveis a um dado número de riscos.
Peso do bebé
1. Quando o bebé é magro
Os atrasos de crescimento poderão manifestar-se a partir do 7º mês. O alarme é dado quando a altura uterina não aumenta ou o perímetro abdominal se mantém estável.
Vai ser necessário vigiar o feto e obter informações sobre o seu estado de saúde.
Quando se verifica um verdadeiro atraso no crescimento, o bebé não recebe todos os nutrientes de que necessita, originando duas situações possíveis:
- atraso moderado do crescimento: recomenda-se repouso se se desconfia que a sua actividade excessiva está na base do problema; caso se avalie restrição alimentar, há que convencer a mãe a alimentar-se melhor; se existe hipertensão tem que ser combatida.
- atraso excessivo do crescimento e riscos da criança permanecer no útero: poderá tomar-se a decisão de antecipar o nascimento.
Um bebé magro corre riscos:
- no final da gravidez: há carências de energia, alimentos e oxigénio o que pode provocar um conjunto de sintomas de fome a que se chama sofrimento fetal crónico;
- durante o parto: um bebé magro e, portanto, sem reservas, está mais sensível às dificuldades do parto, como a hipóxia (falta de oxigénio) passageira;
- após o nascimento: a criança é mais frágil. A sua pele é flácida e franzida. A baixa taxa de açúcar no sangue pode provocar pequenos tremores que terão de ser compensados. Os bebés magros terão de recuperar o seu peso após o nascimento, não ficando, geralmente, com anomalias ou sequelas. Alguns poderão ser mais susceptíveis às infecções.
2. Quando o bebé é gordo
Um bebé demasiado alimentado poderá crescer muito depressa e nascer gordo.
Quando existe predisposição para tal, a mãe e o médico obstetra deverão estar atentos para que a situação seja controlada.
Peso da mãe
- Engordar demasiado
Pode originar doenças graves, como a toxémia gravídica, e aumentar o risco de diabetes para quem tem antecedentes familiares. Outras alterações menos graves são: dificuldade em perder o peso e estrias. Estas alterações surgem para aumentos de peso significativos e rápidos e quando existem predisposições familiares. Na posse destas informações é mais fácil evitar que aconteçam. - Não engordar o suficiente
A preocupação com a elegância também atingiu a mulher grávida. Esta preocupação poderá ser muito perigosa atendendo a que poderão os regimes alimentares restritivos por ela implementados colocar em perigo o bebé, afectando o seu desenvolvimento.
Fonte: Mimosa
1 comentário:
Dear, e o que fazer qd simplesmente não consegues comer carne e mt pouco peixe? Estou a emagrecer, apesar de ter aumentado 1 kilo desde o início da gravidez... começo a ficar preocupada mas não consigo mesmo comer carne... o médico não valorizou, mas começo a ficar paranóica...
Bejokas!!
[AVENA]
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