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quinta-feira, abril 23, 2009

Infertilidade: Governo vai pagar mais pelos medicamentos


Ana Jorge, ministra da Saúde, anunciou esta segunda-feira que o Estado vai aumentar de 37 para 69 por cento a comparticipação nos medicamentos para a infertilidade e que os casais em lista de espera há mais de um ano vão ser encaminhados imediatamente para o sector privado.

Em declarações à agência Lusa, a ministra revelou que estas duas medidas constam de dois despachos que entram hoje em vigor. Assim, os casais que aguardam por um tratamento de PMA no sector público poderão ser encaminhados para quatro centros privados que aceitaram a contratualização com o Serviço Nacional de Saúde: o British Hospital e Instituto Valenciano de Infertilidade, em Lisboa, a Clinimer e a Ferticentro, na zona Centro. Os casais podem ainda, se assim o preferirem, serem encaminhados para instituições públicas sem lista de espera.

O programa de combate às listas de espera para os tratamentos de PMA engloba o encaminhamento dos casais inférteis para o sector privado a partir de Maio ou Junho, mas o Ministério da Saúde elaborou um programa provisório para dar resposta aos casais em lista de espera há mais de um ano.

Além das listas de espera, o custo dos medicamentos é outro dos obstáculos que os casais inférteis têm de enfrentar. Cada ciclo de tratamento pode custar dois mil euros em fármacos. E, muitas vezes, é preciso fazer mais do que um ciclo. Agora, o Estado vai aumentar a comparticipação de 37 para 69 por cento.

A ministra falou durante a inauguração do centro de Procriação Medicamente (PMA) Assistida da Maternidade Alfredo da Costa. O centro começou a funcionar em Março, mas ainda não tinha realizado nenhum tratamento de PMA devido à falta de profissionais.

Prevê-se que os tratamentos possam ter início dentro de uma semana.

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