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segunda-feira, dezembro 20, 2004

O check-up médico antes da concepção

Antes de começar a tentar engravidar, é aconselhável visitar o seu médico. Desta forma, poderá antecipar eventuais problemas e garantir uma gravidez saudável.


História clínica

Neste tipo de consultas, a mulher começa por ser questionada acerca do seu passado clínico, incluindo eventuais gravidezes anteriores. É através destes relatos que o médico pode apurar de imediato a existência de factores de risco que, caso não sejam tratados ou cuidadosamente acompanhados, podem prejudicar a mulher e, principalmente, o feto.

Veja-se o caso da mulher diabética, por exemplo. A partir do momento em que planeie constituir família, ela deve consultar um médico, por forma a garantir cuidados especiais durante a gravidez.

A história clínica da mulher também pode fornecer dados acerca da existência de anomalias genéticas na família, relacionadas, geralmente, com o número anormal de cromossomas. As crianças com o Síndroma de Down apresentam 47 em vez de 46 cromossomas e a incidência deste síndroma aumenta nos casos de mães com idade superior a 35 anos. Trata-se, no entanto, de uma anomalia que pode ser diagnosticada antes do nascimento, recorrendo a testes específicos.

No mesmo contexto, e uma vez que esta doença tem características hereditárias, as mulheres que já tenham tido um filho com o Síndroma de Down incorrem em maiores riscos.

Exames médicos

Nesta consulta feita a pensar numa iminente gravidez, o médico deve observar a paciente e proceder a exames do coração, pulmões, coluna, estômago e pélvis.

O médico deve ainda requisitar análises de urina para pesquisar a presença de proteínas, a fim de excluir a hipótese de doença renal. Além destas análises, há que fazer análises ao sangue para determinar o grupo sanguíneo da mulher. Este pode ser do tipo A, B, AB ou O, enquanto o factor Rh pode ser positivo (Rh+) ou negativo (Rh-).

É de extrema importância saber qual o grupo sanguíneo da mulher para a eventualidade de ser necessário fazer uma transfusão de sangue de emergência. Mas não só. Pode acontecer a mulher ter sangue Rh negativo e o companheiro ser Rh positivo. Nesta eventualidade, e caso o feto herde o Rh do pai, o sangue da mãe e do filho são incompatíveis, ou seja, o organismo da mulher pode produzir anticorpos contra aquilo que entende ser uma substância estranha, a saber, o factor Rh positivo do feto, provocando-lhe anemia, icterícia ou mesmo a morte.

Esta situação pode ser, no entanto, contornada com a administração de uma injecção de imunoglobulina na altura do parto.

Retirado do Site Clix - Canal Bebés

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