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Maternidade eleita "Amiga dos Bebés"
A Maternidade Bissaya Barreto (MBB), do Centro Hospitalar de Coimbra, acaba de ser classificada pela UNICEF como "Hospital Amigo dos Bébés". O rótulo, que só fora atribuído ao Garcia da Horta, em Almada, reconhece o trabalho desenvolvido na promoção do aleitamento materno, "em exclusivo", dos recém-nascidos.
"É, sobretudo, um estímulo ao nosso pessoal médico", comenta a pediatra Fátima Negrão, em nome da MBB, o resultado da avaliação feita por especialistas da UNICEF, em Junho. Os avaliadores procuravam verificar se os procedimentos da MBB respeitam a cartilha da UNICEF que estabelece dez passos para incentivar o aleitamento materno, junto de mães e trabalhadores da instituição.
É preciso informar as mães das vantagens do seu próprio leite e ensinar-lhes estratégias para evitar suplementos ou leites artificiais, defende a UNICEF. Para os profissionais, exige formação e práticas que facilitem o aleitamento materno ajudando as mães a darem de mamar na primeira meia hora de vida dos filhos, aconselhando-as a não usarem tetinas ou chupetas, ou garantindo condições para mãe e bebé permanecerem no mesmo espaço da maternidade, mesmo logo após uma cesariana.
Fátima Negrão reconhece que "há médicos mais entusiastas do aleitamento materno do que outros" e coloca-se entre os primeiros. Discorda dos colegas que, perante o temor das mães que se julgam sem alimento suficiente, não hesitam em aconselhar suplementos artificiais. "Em quantidade, a necessidade alimentar dos bebés nos primeiros dias de vida é muito pequena", sustenta.
Lembrando que o líquido (colostro) que antecede o leite é "muito nutritivo", a pediatra diz serem "raríssimas as mulheres que não produzem leite suficiente", se evitarem suplementos e derem mama aos bebés com a frequência que eles desejam - sem horas marcadas.
"O leite materno é o alimento mais adequado e evita alergias e infecções, fortalecendo o sistema imunitário dos bebés. Por outro lado, protege as mulheres do cancro do útero e do ovário, porque diminui hemorragias pós-partos, e permite-lhes regressar à forma física anterior, pelas calorias gastas na produção do leite", defende Fátima Negrão.
A Maternidade Bissaya Barreto (MBB), do Centro Hospitalar de Coimbra, acaba de ser classificada pela UNICEF como "Hospital Amigo dos Bébés". O rótulo, que só fora atribuído ao Garcia da Horta, em Almada, reconhece o trabalho desenvolvido na promoção do aleitamento materno, "em exclusivo", dos recém-nascidos."É, sobretudo, um estímulo ao nosso pessoal médico", comenta a pediatra Fátima Negrão, em nome da MBB, o resultado da avaliação feita por especialistas da UNICEF, em Junho. Os avaliadores procuravam verificar se os procedimentos da MBB respeitam a cartilha da UNICEF que estabelece dez passos para incentivar o aleitamento materno, junto de mães e trabalhadores da instituição.
É preciso informar as mães das vantagens do seu próprio leite e ensinar-lhes estratégias para evitar suplementos ou leites artificiais, defende a UNICEF. Para os profissionais, exige formação e práticas que facilitem o aleitamento materno ajudando as mães a darem de mamar na primeira meia hora de vida dos filhos, aconselhando-as a não usarem tetinas ou chupetas, ou garantindo condições para mãe e bebé permanecerem no mesmo espaço da maternidade, mesmo logo após uma cesariana.
Fátima Negrão reconhece que "há médicos mais entusiastas do aleitamento materno do que outros" e coloca-se entre os primeiros. Discorda dos colegas que, perante o temor das mães que se julgam sem alimento suficiente, não hesitam em aconselhar suplementos artificiais. "Em quantidade, a necessidade alimentar dos bebés nos primeiros dias de vida é muito pequena", sustenta.
Lembrando que o líquido (colostro) que antecede o leite é "muito nutritivo", a pediatra diz serem "raríssimas as mulheres que não produzem leite suficiente", se evitarem suplementos e derem mama aos bebés com a frequência que eles desejam - sem horas marcadas.
"O leite materno é o alimento mais adequado e evita alergias e infecções, fortalecendo o sistema imunitário dos bebés. Por outro lado, protege as mulheres do cancro do útero e do ovário, porque diminui hemorragias pós-partos, e permite-lhes regressar à forma física anterior, pelas calorias gastas na produção do leite", defende Fátima Negrão.
In JN
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