Muito conhecida pelo seu efeito calmante, a chupeta deverá acompanhar o bebé até aos 2 anos, não sendo recomendado o seu uso constante. Na altura da difícil separação, os pais devem ser firmes e resistir a birras.
Em tenra idade, a boca assume muito mais do que uma função alimentar. É através do reflexo de sucção que o bebé vai explorando e descobrindo o mundo. Aliás, a mama da mãe, o biberão, assim como objectos vários e, claro, a chupeta, são uma constante na sua vida.
Até aos 3 meses, o recém-nascido não consegue segurar convenientemente nas coisas que o rodeiam, pelo que o seio da sua progenitora, além de o alimentar, confere-lhe sensações e estímulos prazerosos. Ao mesmo tempo que mama começa também a ter a noção da textura, da forma e da temperatura. Mais tarde, quando já consegue agarrar nos objectos, tudo (ou quase tudo) que alcança tem como destino a sua boca.
«A sensibilidade do bebé centraliza-se na boca durante os primeiros meses e anos de vida, pois, é o principal elo com o mundo exterior. É genético e quase instintivo quando o recém-nascido procura o peito materno imediatamente nas primeiras horas após o nascimento para se alimentar», refere o Dr. Libério Ribeiro, pediatra imunoalergologista.
O uso da chupeta surge numa sequência lógica, já que chuchar é uma actividade reflexa. O bebé apenas é amamentado quando está com fome, pelo que, quando não está a mamar, procura o prazer relacionado com o reflexo de sucção chuchando nos próprios dedos ou recorrendo à chupeta.
Relativamente a este utensílio, Libério Ribeiro comenta que «acaba por ser uma continuidade da unidade mãe/filho, que é estabelecida na altura da amamentação».
Este pediatra salienta também o efeito de relaxamento: «Se a criança estiver muito excitada e ansiosa, a chupeta poderá ser um óptimo recurso para se acalmar ou deixar de chorar, caso o choro não tenha uma causa fisiológica associada, como as cólicas ou a otite.»
Por seu turno, o uso deverá ser regrado, sob pena de surgirem alguns inconvenientes.
«O próprio acto de estar sempre a sugar em seco leva a que haja maior produção de saliva. O bebé engole mais ar e saliva, o que poderá originar cólicas abdominais, em particular nos primeiros meses de vida. O bebé acabará por mamar quantidades menores de leite relativamente às que mamaria, porque o estômago é pequeno e uma grande parte está ocupada por ar deglutido», alerta o pediatra.
Chuchar só até aos 2 anos
Contudo, o uso da chupeta não é indispensável. Muitas crianças não lhe «passam cartão», mas trata-se de uma percentagem muito diminuta em relação à generalidade. Também poderá haver uma recusa por parte do bebé apenas durante os primeiros 2 meses.
Grave é quando se manifesta uma certa dependência... Os especialistas recomendam o uso da chupeta até aos 2 anos (no máximo 3), mas há crianças que nem querem imaginar como será a vida sem a sua «melhor amiga».
«Quanto mais tarde a criança deixar de usar chupeta maior é a probabilidade de sofrer alterações ao nível da cavidade bocal, nomeadamente, ovalização do palato e protusão da arcada dentária ou dos maxilares. Também pode influenciar negativamente a mastigação ou conduzir a alterações da boa circulação do ar», avisa Libério Ribeiro, opinando que, «geralmente, quanto mais tarde se tenta retirar a chupeta mais difícil é de o conseguir».
Se surgirem as famosas birras, os pais deverão saber lidar com a situação, sem caírem na tentação de ceder nem que seja somente uma única vez.
«Cada vez mais as crianças são os imperadores da casa. Os pais fazem-lhes todas as vontades, mas é necessário impor limites, incluindo o uso da chupeta», comenta o pediatra, exemplificando:
«Depois de se retirar a chupeta, se um dia os pais a derem à criança por esta fazer birra, na próxima vez, ela sabe que se repetir acabará por obtê-la. A cedência, perante qualquer situação após birra, é deseducativa. Há necessidade de manter sempre uma atitude constante, tentando fazer compreender a criança da razão da mesma. As atitudes que são tomadas à medida do “querer” exclusivo dos filhos terão repercussões negativas no seu futuro, com possibilidades de grandes dissabores para os pais.»
Os mais pequenos não devem ditar a separação da chupeta, mas o mesmo não se pode afirmar relativamente à escolha daquela. Para uns o que importa é ter uma chucha, mas outros há mais exigentes que não se satisfazem com qualquer modelo.
Existem no mercado variados formatos e tamanhos, capazes de satisfazer os diferentes gostos. E se o bebé recusar uma determinada chupeta, os pais devem ir tentando dar-lhe outras até haver aceitação.
Curiosidades sobre as características das chupetas
– Existem três tamanhos – dos 0 aos 3 meses, dos 3 aos 6 meses e a partir dos 6 meses;
– Ventiladas, simétricas ou anatómicas;
– Esterilizadas com vapor e anel de segurança;
– Formato gota com válvula, que permite a expulsão do ar;
– Modelos com argola ou com manípulo;
– O disco deve ter 4,3 centímetros de largura e orifícios de ventilação;
– O material ou é de látex ou de silicone;
– Deve-se evitar os modelos de silicone quando surge a dentição;
– Se surgirem alterações como edema e/ou comichão nos lábios, nas bochechas, na língua, provavelmente deu-se uma sensibilização ao látex (as manifestações alérgicas a este material são pouco frequentes);
– Se estiver deteriorada, deve ser substituída de imediato.
Em tenra idade, a boca assume muito mais do que uma função alimentar. É através do reflexo de sucção que o bebé vai explorando e descobrindo o mundo. Aliás, a mama da mãe, o biberão, assim como objectos vários e, claro, a chupeta, são uma constante na sua vida.
Até aos 3 meses, o recém-nascido não consegue segurar convenientemente nas coisas que o rodeiam, pelo que o seio da sua progenitora, além de o alimentar, confere-lhe sensações e estímulos prazerosos. Ao mesmo tempo que mama começa também a ter a noção da textura, da forma e da temperatura. Mais tarde, quando já consegue agarrar nos objectos, tudo (ou quase tudo) que alcança tem como destino a sua boca.
«A sensibilidade do bebé centraliza-se na boca durante os primeiros meses e anos de vida, pois, é o principal elo com o mundo exterior. É genético e quase instintivo quando o recém-nascido procura o peito materno imediatamente nas primeiras horas após o nascimento para se alimentar», refere o Dr. Libério Ribeiro, pediatra imunoalergologista.
O uso da chupeta surge numa sequência lógica, já que chuchar é uma actividade reflexa. O bebé apenas é amamentado quando está com fome, pelo que, quando não está a mamar, procura o prazer relacionado com o reflexo de sucção chuchando nos próprios dedos ou recorrendo à chupeta.
Relativamente a este utensílio, Libério Ribeiro comenta que «acaba por ser uma continuidade da unidade mãe/filho, que é estabelecida na altura da amamentação».
Este pediatra salienta também o efeito de relaxamento: «Se a criança estiver muito excitada e ansiosa, a chupeta poderá ser um óptimo recurso para se acalmar ou deixar de chorar, caso o choro não tenha uma causa fisiológica associada, como as cólicas ou a otite.»
Por seu turno, o uso deverá ser regrado, sob pena de surgirem alguns inconvenientes.
«O próprio acto de estar sempre a sugar em seco leva a que haja maior produção de saliva. O bebé engole mais ar e saliva, o que poderá originar cólicas abdominais, em particular nos primeiros meses de vida. O bebé acabará por mamar quantidades menores de leite relativamente às que mamaria, porque o estômago é pequeno e uma grande parte está ocupada por ar deglutido», alerta o pediatra.
Chuchar só até aos 2 anos
Contudo, o uso da chupeta não é indispensável. Muitas crianças não lhe «passam cartão», mas trata-se de uma percentagem muito diminuta em relação à generalidade. Também poderá haver uma recusa por parte do bebé apenas durante os primeiros 2 meses.
Grave é quando se manifesta uma certa dependência... Os especialistas recomendam o uso da chupeta até aos 2 anos (no máximo 3), mas há crianças que nem querem imaginar como será a vida sem a sua «melhor amiga».
«Quanto mais tarde a criança deixar de usar chupeta maior é a probabilidade de sofrer alterações ao nível da cavidade bocal, nomeadamente, ovalização do palato e protusão da arcada dentária ou dos maxilares. Também pode influenciar negativamente a mastigação ou conduzir a alterações da boa circulação do ar», avisa Libério Ribeiro, opinando que, «geralmente, quanto mais tarde se tenta retirar a chupeta mais difícil é de o conseguir».
Se surgirem as famosas birras, os pais deverão saber lidar com a situação, sem caírem na tentação de ceder nem que seja somente uma única vez.
«Cada vez mais as crianças são os imperadores da casa. Os pais fazem-lhes todas as vontades, mas é necessário impor limites, incluindo o uso da chupeta», comenta o pediatra, exemplificando:
«Depois de se retirar a chupeta, se um dia os pais a derem à criança por esta fazer birra, na próxima vez, ela sabe que se repetir acabará por obtê-la. A cedência, perante qualquer situação após birra, é deseducativa. Há necessidade de manter sempre uma atitude constante, tentando fazer compreender a criança da razão da mesma. As atitudes que são tomadas à medida do “querer” exclusivo dos filhos terão repercussões negativas no seu futuro, com possibilidades de grandes dissabores para os pais.»
Os mais pequenos não devem ditar a separação da chupeta, mas o mesmo não se pode afirmar relativamente à escolha daquela. Para uns o que importa é ter uma chucha, mas outros há mais exigentes que não se satisfazem com qualquer modelo.
Existem no mercado variados formatos e tamanhos, capazes de satisfazer os diferentes gostos. E se o bebé recusar uma determinada chupeta, os pais devem ir tentando dar-lhe outras até haver aceitação.
Curiosidades sobre as características das chupetas
– Existem três tamanhos – dos 0 aos 3 meses, dos 3 aos 6 meses e a partir dos 6 meses;
– Ventiladas, simétricas ou anatómicas;
– Esterilizadas com vapor e anel de segurança;
– Formato gota com válvula, que permite a expulsão do ar;
– Modelos com argola ou com manípulo;
– O disco deve ter 4,3 centímetros de largura e orifícios de ventilação;
– O material ou é de látex ou de silicone;
– Deve-se evitar os modelos de silicone quando surge a dentição;
– Se surgirem alterações como edema e/ou comichão nos lábios, nas bochechas, na língua, provavelmente deu-se uma sensibilização ao látex (as manifestações alérgicas a este material são pouco frequentes);
– Se estiver deteriorada, deve ser substituída de imediato.
Fonte: JASFarma
7 comentários:
aproveito para vos dar os parabens pelo cantinho....tenho cá vindo tirar muitas duvidas ou "esquecimentos"dado que o piolhito tá com 16 meses e estou a viver uma nova gravidez-
parabens pelo projecto ,beijinhos
Concordo plenamente com este artigo!!PArabéns pelo blog
Já agora, gostava que me acrescentassem às vossas listas de mamãs! www.maeprincesa.blogspot.com
Obrigada meninas!!!
Bem vindas a borbo!!!
Já estão adicionados os vosso links nos respectivos lugares!!
Beijocas
Ups, enganei-me é www.maeprincesa2@blogspot.com, de qualquer forma não encontrei!!Onde estou??
Nos bebés do ano!!!
obrigado pela essa dica, o meu impos uma regra lá em casa, pepé só para dormir, fora disso escondo-a evito que ele ande com ela.
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